quarta-feira, 4 de março de 2009

Veneno

Às vezes me condeno
Por conta do veneno
Que bebo a cada dia
Na agonia de viver
Em pequenas doses de alegria
E grandes doses de solidão.
Apesar do desencanto em que me encontro,
Canto.
Canto pra ouvir sair das cordas, as vozes e encontros vibrantes do som,
Apelos permanentes e constantes,
Daquilo que sei verdade de Véra à vera.

notas de um acorde

Sensação em acorde!!!!!
Tão sonoro...
Dor em Dó, que Fá z menor o que em Mi m se esvai....
Como Sol, Lá no Ré canto,
o ninho onde encontrarei repouso,
Si quiser.
VeGa*

Orgasmo

Aconchego na concha.
Imagina, fazer amor
Dentro da concha....
Não importa se do mar ou das mãos....
A profunda conexão em isolamento total!
O orgasmo final!

Outros mundos

Vai chegar o dia, em que liberta, sem carne,seguirei a novos mundos, outros mundos...
numa nave branca, um céu que não vejo, mas sei.

Comunhão


Busco comunhão nos arredores dos sentimentos e encontro a vida muito amiga e cúmplice.
Sou  apresentada  ao sonho impossível. 
Ele sorrindo alcança  minha alma e...
beijos e beijos e beijos...
Vega*

Depois

Prefiro o mato, o pasto, o monte.
Prefiro a noite, a porção do espaço mais cósmico da Terra.
Só no escuro, no intransponível é possível encontrar a luz,o caminho, a porta.
E o mato, o pasto e o monte?
Fica pra  depois...

VeGa*

um dia....

Espremo gotas de um riacho
que mora no meu coração.
Um dia qualquer, esse riacho
chega ao mar.
Aí então me transbordo!